Como está, negócio da BCP não tem futuro, reconhecem diretores

O que diretores da própria BCP reconhecem é que o negócio, como está, não tem futuro. A dívida da companhia, de R$ 4,8 bilhões, é praticamente igual ao valor dos ativos totais demonstrados em seu último balanço público (R$ 4,973 bilhões). Com uma taxa anual de juros da ordem de 12%, as despesas com a dívida seriam, teoricamente, de R$ 576 milhões, fora amortizações. Como o lucro da operação anda por volta de R$ 200 milhões, haveria um rombo anual de R$ 1,5 bilhão. Para que esse lucro pudesse cobrir as despesas com juros, seria necessário fazer uma capitalização nada inferior a R$ 3 bilhões. "A situação fica ainda mais complicada se for considerada a entrada de mais um concorrente em São Paulo, a TIM", lamentou uma fonte, especulando que "a empresa nunca esteve tão perto de ser colocada à venda". Um terreno muito propício para os rumores envolvendo a Telecom Américas.

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