Para comprovar que houve melhoria na qualidade do serviço de telefonia pública, o ministro usou dois argumentos. Em primeiro lugar disse que os 1723 processos contra as empresas se referiam a um período de seis meses. "À medida em que as novas análises forem feitas, este número de processos tem que diminuir, e teremos números melhores", acredita Pimenta. Outra observação para diminuir o impacto do não-cumprimento das metas foi de que boa parte dos processos instaurados contra as empresas (948, o que corresponde a 55% do total de processos) foram instalados "por questões formais." Entre estas questões, está a falta de informação sobre diversos itens de qualidade previstos no contrato. O argumento do ministro poderá se provar correto quando as empresas fornecerem as informações em débito e se verificar que houve apenas falta de informação e não o descumprimento das metas. De qualquer forma, o contrato exige a informação para que a sociedade possa controlar o seu cumprimento.
