As pressões para a demissão de Villalonga foram crescendo devido a vários fatos: o fracasso na sua investida para compra da operadora holandesa KPN, cuja operação, avaliada em US$ 54 bilhões, foi impedida porque os acionistas (principalmente o governo espanhol) eram contra. Logo depois, a japonesa NTT DoCoMo comprou 15% da KPN Mobile. Villalonga também era criticado por concentrar poder e se envolver em polêmicas que acabaram levando desgaste aos acionistas. O governo espanhol também rompeu o acordo que o executivo fizera com o Banco Bilbao-Vizcaya. Mais recentemente, foi denunciado o envolvimento de Villalonga no uso de informações privilegiadas, comprando ações da Telefónica que, em função de acordo posterior com a MCI WorldCom, se valorizariam. A compra aconteceu em 98 mas só no mês passado ganhou as manchetes. A Comissão Nacional do Mercado de Valores da Espanha está conduzindo investigação sobre essas denúncias, cujos resultados devem sair nos próximos dias.