Purificación reclamou ainda, durante o seminário da Converge, dos altos custos das tarifas de interconexão, que, segundo ela, consomem 60% da receita da Embratel. "Cerca de 30% da receita das operadoras locais vem das tarifas de interconexão", afirmou. Para o vice-presidente da Telefônica, isso não é nenhum fato novo, pois já estava previsto quando do processo de privatização do Sistema Telebrás. Stael Prata argumenta que mudar isso agora é penalizar as locais que já cumpriram suas obrigações (ou seja, a Telefônica). Da mesma forma, Henrique Neves, da BrT, diz que é incoerência da Embratel abordar isso: "A Embratel aprecia a estabilidade das regras, mas nós somos alertados pela empresa no sentido de que, agora, existem desequilíbrios", critica Neves. Por outro lado a BrT também pede a flexibilização das regras de qualidade e universalização por considerar que os assinantes das classes C, D e E são pouco rentáveis. Tais regras, contudo, também estavam previstas desde a privatização.