Fonte do Planalto revela que as recentes críticas do senador Antônio Carlos Magalhães ao FMI (excesso de cortes em programas sociais e perda de soberania) foram previamente submetidas ao presidente, e que não suscitaram nenhuma oposição de Fernando Henrique Cardoso. Isso reforça as suspeitas de parte dos analistas do mercado financeiro de que os ataques de ACM foram orquestrados com a equipe econômica para sinalizar ao FMI os limites de novos cortes nos gastos públicos. Aliás, surtiu efeito: o esforço fiscal adicional a ser exigido pelo Fundo, não deve passar de US$ 4 bilhões.