SES-10 será lançado nesta quinta, 30

Após os testes já realizados e bem sucedidos de disparo dos motores do foguete Falcon 9, da SpaceX, deve ser lançado na próxima quinta, 10, o satélite SES-10. O equipamento está pronto desde outubro passado, mas seu lançamento foi adiado devido à explosão de um foguete da SpaceX no final do ano passado. Segundo o vice-presidente de vendas para América Latina Sul da SES, Jurandir Pitsch, o satélite chega à sua posição orbital em poucas horas após o lançamento. "Em dois meses já deve entrar em operação comercial", diz.

O lançamento será o primeiro de um satélite comercial com um foguete reutilizável. O Falcon 9 já fez uma missão para a Nasa. "Isso vai reduzir custos. Não muito ainda, por que é a primeira vez. Mas a redução em breve deve chegar a 30%", diz Pitsch.

O SES-10, que opera em banda KU, ocupará a posição 67º, oferecendo cobertura a toda a América Latina. Projetado com foco no mercado de vídeo, o satélite pode operar para outros serviços. Ele substitui o AMC-4, que tem clientes de dados e vídeo na região, mas não cobre o Brasil. "O SES-10 vem com mais cobertura, para toda a América Latina e feixe exclusivo para o Brasil", conta o executivo.

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Segundo ele, o satélite ainda não teve capacidade contratada no Brasil. A expectativa é conquistar clientes para três tipos de serviços ainda este ano:

* companhias aéreas, principalmente dos EUA, para Internet a bordo – uma vez que o satélite cobre 100% das rotas na América Latina;
* operadoras de 3G e 4G em toda a América Latina em regiões mais afastadas, que têm que cumprir obrigações regulatórias;
* aplicações de DTH, sobretudo operações menores, regionais e com aplicações específicas, como operações de governo gratuitas.

A vida útil do equipamento é de pelo menos 15 anos, sendo, portanto, um investimento de longo prazo. A posição orbital é favorável à futura expansão do DTH das operadoras principais. "Mas, neste momento, todos têm capacidade disponível e, com o mercado estagnado, não há grande expectativa. No futuro próximo pode surgir uma demanda por ultra HD", diz Pitsch.

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