Afetado por desastres naturais, Grupo América Móvil tem queda de receitas

Em balanço financeiro referente ao terceiro trimestre, divulgado nesta terça, 24, o Grupo América Móvil destacou que situações extraordinárias, como o impacto de desastres naturais no México, Caribe e Estados Unidos, afetaram o resultado da empresa. Também menciona "pressões inflacionárias" no mercado com a sinalização do Fed, o Sistema de Reserva Federal dos Estados Unidos, de que vai continuar aumentando alíquotas, o que traz "volatilidade renovada nos câmbios de mercados emergentes".

A receita no terceiro trimestre totalizou 244,189 bilhões de pesos mexicanos (US$ 12,697 bilhões), enquanto a receita de serviços foi de 210,284 bilhões de pesos (US$ 10,934 bilhões), representando quedas anuais de 2,2% e 1,9%, respectivamente. No acumulado de nove meses, a receita total foi de 757,775 bilhões de pesos (US$ 39,404 bilhões), um avanço de 7,3%, enquanto a receita de serviços foi de 657,491 bilhões de pesos (US$ 34,189 bilhões), aumento de 8,1%.

O EBTIDA ajustado no trimestre caiu 2,1% e ficou em 66,284 bilhões de pesos (US$ 3,446 bilhões). Nos três trimestres somados, foi de 207,150 bilhões de pesos (US$ 10,771 bilhões), aumento de 8,8%.

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Após registrar custos financeiros de 22,923 bilhões de pesos (US$ 1,192 bilhão) no período, metade por conta da depreciação do peso mexicano frente ao dólar e ao euro, a América Móvil registrou um prejuízo de 9,547 bilhões de pesos (US$ 496,4 milhões) no trimestre, contra lucro de 2,123 bilhões (US$ 110 milhões) no ano passado. No acumulado dos nove meses de 2017, entretanto, ainda apresenta um avanço de 177,8%, com total de 40,621 bilhões de pesos (US$ 2,112 bilhões).

Brasil

Já os números da América Móvil Brasil, que representa todas as empresas no país, registraram queda de 2,5% nas receitas no terceiro trimestre, totalizando R$ 8,843 bilhões, segundo balanço financeiro divulgado. No acumulado de janeiro a setembro, a queda foi de 2,1%, total de R$ 26,541 bilhões.

As receitas totais de serviço caíram 1,5% e 0,7%, respectivamente no trimestre e no acumulado, totalizando R$ 8,693 bilhões e R$ 26,095 bilhões. Grande responsável por esse desempenho foram os serviços fixos (e outros), que totalizaram R$ 5,931 bilhões, queda de 3,8% comparado ao terceiro trimestre de 2016. Considerando de janeiro a setembro, a queda foi de 1,8%, total de R$ 17,918 bilhões.

A receita de serviços wireless do grupo ficou praticamente estagnada no trimestre (0,1%), com R$ 2,913 bilhões, mas mostrando queda de 2,7% na soma de trimestres, com R$ 8,623 bilhões. Nesse universo, as receitas de equipamentos continuaram a cair (39,1% e 46,2%, no trimestre e acumulado). Mas a receita de serviços ainda representa a maior parte, com R$ 2,757 bilhões (aumento de 3,5%) e R$ 8,157 bilhões (avanço de 1,5%).

O resultado antes de juros, impostos, depreciação e amortização (EBTIDA) aumentou 5,9% e fechou setembro com R$ 2,551 bilhões. No acumulado do ano, totalizou R$ 7,441 bilhões, um avanço de 4,2%.

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