AT&T desliga a rede 2G nos Estados Unidos

Desde o dia 1º de janeiro deste ano, a rede 2G GSM da operadora norte-americana AT&T não funciona mais. Em comunicado na terça-feira, 17, a companhia explica que o plano de desligamento foi anunciado em 2012 e que isso foi comunicado "frequentemente" aos clientes. A companhia não só solicitou a migração para novas tecnologias, mas ajudou oferecendo descontos e aparelhos gratuitos. Mesmo para dispositivos de Internet das Coisas (IoT), a empresa promoveu a migração para módulos compatíveis com 3G, HSPA+ e LTE. A razão para esse switch-off é clara: fazer o refarming das frequências para suportar a demanda por dados móveis.

"Ao desligar nossa rede 2G, isso libera mais espectro para futuras tecnologias de rede, incluindo 5G. Nos próximos meses, planejamos reutilizar esse espectro para LTE", declara o diretor de estratégia e presidente do grupo AT&T no comunicado. As faixas liberadas com a migração foram as de 850 MHz e 1.900 MHz. Assim, atualmente, a companhia utiliza as faixas de 850 MHz e 1.900 MHz para 3G e 700 MHz, 850 MHz, 1.700/2.100 MHz (AWS), 1.900 MHz e 2.300 MHz para LTE. Para os testes atuais em 5G, a operadora utiliza as frequências de 28 GHz e 39 GHz.

No Brasil, segundo dados de novembro da Anatel, ainda havia 50,606 milhões de conexões 2G ativas. A maior base GSM brasileira é da Vivo, com 16,332 milhões de acessos, seguida da TIM, com 15,448 milhões, e a Oi, com 13,652 milhões. Das quatro grandes operadoras, a que estaria mais próxima de poder desligar a tecnologia é a Claro. Ainda assim, ela conta com 4,897 milhões de linhas e, ao contrário das outras empresas, adicionou acessos 2G no último mês (176,6 mil, ou 3,74%).

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