Amazônia Celular não crê em aumento da base

A Amazônia Celular chegou ao ponto de saturação na região Norte, onde atuam quatro competidores e a penetração é de 30%. A região é composta por cinco Estados com um total de 17 milhões de habitantes. Se excluir as localidades sem cobertura de rede, área rural, crianças abaixo de oito anos das classes A/B e adolescentes das classes C/D/E com menos de 14 anos, sobram poucos consumidores ainda não atendidos. Apenas 20% da população se concentram nas classes A/B e 80% nas C/D/E. Após passar o pente fino, restam 7 milhões de potenciais consumidores, onde a penetração está entre 70% e 75%, afirma o presidente da Amazônia Celular, André Almeida.
A saída para aumentar a teledensidade, segundo o executivo, seria a indústria encontrar uma alternativa para reduzir o patamar de custo dos aparelhos, aliada à redução da carga tributária, inclusive de telecomunicações. Com isto, o mercado potencial poderia passar para 11 milhões a 12 milhões de pessoas. Sem estas duas variáveis, Almeida não tem interesse na aquisição de novos usuários, mas sim na retenção da base atual de 1,2 milhão de clientes (dados do segundo trimestre).
Almeida disse que as questões que envolvem os acionistas da operadora e o fato de a empresa estar à venda não têm afetado seus resultados. Ao contrário, ele se mostra animado com o balanço que será divulgado nos próximos dias.

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