10% do tráfego da TIM em SP e BSB já é 5G

Leonardo Capdeville, CTIO da TIM. Foto: Henrique Medeiros/Mobile Time

(Matéria originalmente publicada no Mobile Time) A rede 5G mal entrou em operação em São Paulo e Brasília e já responde por 10% do tráfego da TIM nessas duas cidades. No Rio de Janeiro, onde foi lançada mais recentemente, na semana passada, já representa 8% do tráfego da operadora, informa o CTIO da companhia, Leonardo Capdeville.

No Brasil inteiro, entre 6% e 7% da base de assinantes da TIM possuem smartphones 5G. Em geral são usuários de alto valor, com grande consumo de dados. A cidade com a maior penetração de aparelhos 5G na base da TIM hoje é Goiânia: 10%.

A tendência é que a participação de aparelhos 5G cresça bastante daqui em diante. 75% dos smartphones à venda nas lojas da TIM são 5G.

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Vale lembrar que a TIM espera ter 40 cores distribuídos para gerenciar 20 mil antenas 5G até 2029.

SIMcard, Apple e standalone

Capdeville esclareceu que não é necessária a troca de SIMcard para acessar a rede 5G. À exceção da Apple, todos os outros fabricantes permitem que seus smartphones acessem a rede 5G no release 16, aquele usado no Brasil, chamado de 5G standalone (5G SA), sem a necessidade de troca de chip. 

Os iPhones, porém, só acessam o padrão 5G SA com a troca do SIMcard físico ou acesso via eSIM. Sem a troca, ficam restritos ao 5G non-standalone (5G NSA).

O executivo lembra que a principal diferença do padrão SA em relação ao 5G NSA é a baixa latência, característica que é melhor percebida em serviços de missão crítica ou em jogos multiplayer em tempo real. No que diz respeito à velocidade de download e upload a experiência é similar. Os usuários de iPhone, portanto, se não trocarem o chip, conseguem acessar a rede 5G NSA e navegar com uma velocidade similar àquela verificada nos demais aparelhos que estiverem conectados em 5G SA, podendo chegar a 1 Gbps.

4G

O uso da rede 5G já começa a se refletir na melhora da experiência da infraestrutura 4G da TIM, que fica menos sobrecarregada. De acordo com o executivo, os assinantes da operadora nas cidades com rede de quinta geração já percebem uma experiência melhor no 4G especialmente no upload (Fernando Paiva).

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