Velocidade acima de 34 Mbps se torna maioria na base brasileira de Internet fixa

Mais da metade da base brasileira de Internet fixa já conta com velocidades acima de 34 Mbps, revelaram estatísticas do mês de julho divulgadas pela Anatel. Ao todo, 17,751 milhões de clientes contavam com o nível de serviço no sétimo mês do ano, ou 51,9% dos 34,181 milhões de acessos registrados no período.

A faixa de velocidade acima de 34 Mbps é o maior recorte acompanhado pela agência; em um ano, os contratos com o perfil cresceram 58%. Ao mesmo tempo, as demais faixas de velocidade diminuíram em termos numéricos. O serviço entre 2 Mbps e 12 Mbps, por exemplo, está presente em 6,751 milhões de contratos, ou baixa de 25% em um ano.

Um número um pouco menor é registrado na faixa de velocidade entre 12 Mbps a 34 Mbps: 6,655 milhões. Já 2,856 milhões de acessos ainda contam com conexão entre 512 Kbps a 2 Mbps, enquanto 345 mil clientes seguem com velocidades que não ultrapassam os 512 Kbps.

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A maior parte dos acessos com 34 Mbps ou mais está concentrada na base das grandes operadoras: elas detêm 12,438 milhões de clientes no recorte (alta anual de 37,9%). Já os prestadores de pequeno porte somam 5,133 milhões, em alta de 145,3% em um ano.

Fibra

O crescimento dos acessos com velocidades acima de 34 Mbps pode ser analisado ao lado da relevância crescente da base de fibra ótica no País. Segundo a Anatel, 13,634 milhões de acessos baseados na tecnologia foram registrados em julho, ou uma alta de 63% em um ano. Os acessos em fibra já são 39,8% da base total brasileira.

Neste caso, destaque para as operadoras de pequeno porte, que somam 8,134 milhões de contratos, ou a maioria da base de fibra (após alta anual de 60,7% até julho). As grandes operadoras, por sua vez, contabilizam 5,500 milhões de acessos. O ritmo de crescimento em um ano é ainda maior que o das provedoras regionais, alcançando 67,1%.

Empresas

De uma forma geral, a base total de Internet fixa no Brasil cresceu 4,6% em um ano, sendo 0,2% na comparação de julho com junho. Ao longo de 2020, 1,266 milhão de novos contratos foram registrados na Anatel, totalizando assim 34,181 milhões.

Líder do mercado, a Claro fechou julho com 9,784 milhões de contratos, em crescimento de 0,3% frente junho e de 2,6% em um ano. A base de fibra ótica da empresa, contudo, é relativamente pequena e soma 394 mil acessos – ainda assim, em um crescimento de 5,3% em um mês.

Segunda colocada em market share, a Vivo terminou o sétimo mês de 2020 com 6,610 milhões de acessos. Em um mês, houve recuo de 0,9%, além de derretimento de 10% em um ano. Já os contratos em fibra somam 3,072 milhões, após nova alta mensal de 3,3%.

No caso da Oi, houve alta de 0,4% na base total da empresa em julho, para 4,999 milhões, ainda que em um ano haja queda de 12,4%. Já a base de fibra ótica da empresa cresceu 9,5% frente junho e alcançou 1,777 milhão de clientes.

A Algar finalizou julho com 682 mil contratos, ou alta de 0,6% no mês e de 9,3% no ano; os acessos em fibra são 468,5 mil (salto de 2,4% no mês). Já a TIM encerrou o mês com 629 mil clientes, em alta mensal de 0,7% na base e anual de 17,7%; 255 mil contratos são habilitados via fibra (alta de 4,4% em um mês).

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