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SGDC já está em operação para as Forças Armadas

Antena do Projeto de satélites SGDC, da Telebras

O Satélite Geoestacionário de Defesa e Comunicações Estratégicas (SGDC) já está plenamente operacional para as Forças Armadas. “Além de serem parceiros na operação, é também um cliente, porque utiliza toda a parte da carga útil da banda X”, destacou o gerente de tecnologia e soluções satelitais da Telebras, Bruno Henriques, durante painel no Congresso Latinoamericano de Satélites nesta quinta-feira, 31. Em 5 de julho, foi estabelecido o primeiro enlace em uma operação de defesa de fronteira em Vilhena (RO) com o Comando de Operações Aeroespaciais em Brasília.

A parte da infraestrutura terrestre, por sua vez, está ficando pronta. Henriques diz que os gateways de Florianópolis, Campo Grande e Salvador já foram entregues operacionalmente. “Falta enfeitar, plantar grama e o estacionamento, e agora vamos instalar antenas nas bases, mas também já estarão prontos para transmitir e receber informações para enviar ao backbone da Telebras”, declara Bruno Henriques.

Enquanto o certame de cessão de capacidade dos lotes 1 (21 Gbps) e 2 (12 Gbps) do SGDC não sai – após adiamento de 45 dias, ficou marcado para 27 de setembro -, os interessados vão estudando a proposta do edital. O diretor de marketing da Yahsat, Eduardo Guedes, afirma que a empresa está “olhando a oportunidade do Brasil, não só da Telebras, mas outras capacidades planejadas”.

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Por sua vez, a Hughes diz não temer o impacto do SGDC no mercado – sobretudo no preço na banda Ka. O chairman da operadora, Délio Morais, alega que nada irá mudar para a empresa, embora diga que ela também está interessada e se declara como potencial compradora de capacidade, ao menos no conceito de carga útil. “Vemos o tema Telebras como oportunidade, estamos analisando, mas não significa que vamos comprar”, diz.

Susto

Mas nem bem entrou em operação, o SGDC já passou por um susto. Lançado em 4 de maio e com entrega de carga útil em 30 de junho, o satélite quase entrou em choque com detritos de lixo espacial logo ao chegar na posição orbital. “Tivemos um alarme, se não fizéssemos nada, iria passar a menos de 5 km de nossa posição”, conta o Coronel Aviador Sidney César Coelho Alves, vice-chefe do Centro de Operações Espaciais (Cope). “Junto com a Telebras, fizemos planejamentos e manobra, conseguimos fazer o desvio e o debri passou sem problemas”, declara.

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