A Embratel recorreu à Anatel e à Justiça contra as outras operadoras porque não pode, segundo Soffiatti, resolver o caso com base contratual. "Somos uma concessionária e não podemos simplesmente restringir contratos de prestação de serviço, mesmo que eles estejam sendo usados para outros fins". A Embratel está investigando no exterior operadoras que fazem serviços de ligação para o Brasil, e não só empresas que originam chamadas aqui. Através disso, tentam descobrir a ponta brasileira destas operações para, então, tentar acioná-las na Justiça. No alvo da Embratel estão, principalmente, as operadoras de voz sobre IP que oferecem serviços ao público em geral. "Nos Estados Unidos, este serviço é permitido. Mas o Brasil ainda não chegou a este estágio da competição", completa Soffiatti.
