Receitas do Grupo TIM sobem 4,2% no segundo trimestre

QG do Grupo TIM em Roma. Foto: Edilportale.com Spa/Wikimedia Commons

O Grupo TIM divulgou na tarde desta quarta-feira, 31, os resultados preliminares referentes ao segundo trimestre de 2024. Nos três meses encerrados em junho, a receita registrou alta de 4,2%, para 3,6 bilhões de euros, puxada pela operação brasileira (+7,5%). Embora maior em termos de volume financeiro, a receita do negócio local (2,49 bi de euros, versus 1,12 bilhões de euros do Brasil) avançou em ritmo mais lento (+2,7%).

No primeiro balanço após a conclusão da venda da NetCo ao fundo norte-americano KKR, as receitas da operadora italiana cresceram um pouco menos no semestre (+3,5%), totalizando 7,1 bilhões de euros. Mais uma vez, a TIM Brasil teve um peso importante (+7,8%), enquanto a divisão local apresentou uma performance tímida (+1,6%).

A empresa ressalta que a venda da sua divisão de fibra óptica não apenas gerou uma grande desalavancagem, como alterou "estruturalmente" a sua base de custos. Comparando o primeiro semestre deste ano com igual período de 2023, ainda com a NetCo, a redução de custos em caixa (Opex + Capex) chegou a cerca de 800 milhões de euros. 

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Na composição de redução da dívida, a empresa desembolsou aproximadamente 100 milhões de euros a mais com custos de serviços de acesso no período (parcialmente compensado por uma redução com despesas trabalhistas) e 900 milhões a menos com a descontinuidade de investimentos relacionados a ativos desinvestidos.

Dessa forma, a dívida financeira líquida ajustada após leasing ficou estável, para 21,5 bilhões de euros (+ 1,15 bilhão) em 30 de junho, na comparação com dezembro de 2024. Desconsiderando o leasing, a dívida ajustada fechou em 26,4 bilhões (+ 832 milhões). 

"Após a venda da NetCo, finalizada em 1º de julho, a dívida financeira líquida ajustada pro forma pós leasing da TIM totalizou 8,1 bilhões de euros, em linha com as previsões", diz a companhia. 

A partir do segundo semestre, a companhia prevê que a sua evolução financeira líquida deva resultar na geração de um fluxo de caixa de 600 milhões de euros. Isso porque o negócio deve se beneficiar da geração positiva de caixa operacional, da contribuição positiva do capital de giro líquido e da redução das despesas financeiras.

Receita com serviços e Ebitda

No caso das receitas com serviços, os números da tele apontam para um crescimento maior no segundo trimestre (+4,5%) do que no consolidado dos primeiros seis meses de 2024 (+4,0%). Foram 6,40 bilhões de euros no semestre e 3,38 bilhões na base trimestral.

Já o Ebitda (lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização) teve uma expansão expressiva no semestre (9,4%), com 2,13 bilhões de euros. Ainda que tenha tido bom desempenho, o indicador desacelerou o passo no segundo tri (+7,4%), para 1,12 bilhão de euros. 

Em termos de investimentos (Capex), houve um recuo no acumulado do semestre (-1,8%), com 963 milhões de euros. Mas chamou a atenção a queda brusca entre abril e junho (-7,5%), para 420 milhões de euros.

 

 

 

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