NIC.br aumenta capacidade do PTT de São Paulo com equipamento da Cisco

O NIC.br ampliou a capacidade do Ponto de Troca de Tráfego (PTT) de São Paulo – que hoje atinge picos de 200 Gbps trafegados – com dois roteadores ASR 9000 no core da rede e mais outros roteadores da mesma plataforma nos participantes que demandam mais tráfego.

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O NIC.br escolheu a solução da Cisco depois de uma avaliação de quatro fornecedores que sugeriram a mesma alternativa tecnológica, a Virtual Private Lan Services (VPLS). De acordo com o gerente do Nic.Br, Eduardo Ascenço, o investimento foi de mais ou menos US$ 6 milhões. "Fazemos ampliação anualmente, mas sempre de menor porte. O PTT de São Paulo está em operação desde 2004 e esse investimento de agora foi maior que todo o investimento realizado até aqui", afirma ele.

Com os novos equipamentos, o NIC.br poderá oferecer portas de 100 Gbps para as maiores empresas. Segundo o gerente de contas da Cisco, Edson Machado, esse projeto é o primeiro no Brasil com portas de 100 Gbps. "Com certeza é o primeiro projeto com portas de 100 Gbps para tráfego real, sem ser em laboratório", explica ele. Essas portas, contudo, devem ser usadas por um ou dois clientes inicialmente.

Ascenço explica que, além dos dois roteadores de core de rede, serão instalados equipamentos em outros seis pontos da rede, dos 30 pontos que formam o PTT de São Paulo, na sua arquitetura em estrela.

O Cisco ASR 9000 com VPLS e IP sobre tecnologia DWDM atendeu ao requisito do NIC.br de uma solução de instalação rápida, redundante e escalável. O NIC.br avaliou a utilização de uma solução de DWDM tradicional versus o DWDM embutido nos roteadores, que acabou sendo escolhida por ocupar menos espaço e oferecer tempo reduzido de recuperação da rede em caso de queda.

Em relação à polêmica da existência ou não de funcionalidades de backdoor nos equipamentos da empresa, Machado da Cisco diz que não tem conhecimento que isso exista. A assessoria de imprensa da empresa acrescenta que os equipamentos não têm backdoor e que a companhia não monitora as comunicações em nenhum país.

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