A Pharol SGPS (antiga Portugal Telecom SPGS) encerrou o primeiro trimestre com prejuízo de 65,880 milhões de euros, resultado atribuído principalmente à incorporação de resultado negativo de 64,1 milhões de euros da Oi, segundo informou a companhia na segunda-feira, 30. O prejuízo é 53,26% maior do que o do mesmo período de 2015, mas é uma redução de 88,2% na comparação com o trimestre imediatamente anterior. O prejuízo antes de juros, impostos, depreciação e amortização ficou em 1,5 milhão de euros.
Em comunicado, o presidente da Pharol, Luís Palha da Silva, que também é membro do conselho de administração da Oi, afirmou que 2016 continuará a mostrar tendência negativa registrada no primeiro trimestre, com "difícil enquadramento político/econômico no Brasil". Disse ainda que pretende concentrar esforços para melhorar balanço e eficiência operacional da Oi, além de reduzir custos na própria companhia portuguesa.
A Pharol considera a Oi sua associada e, apesar de ter direito de voto limitado a 15% do total de ações ordinárias, afirma ter "influência significativa" sobre a empresa, contando com participação de 27,2% (ou 183.662.204 ações ordinárias) do capital social da Oi em 31 de março, sendo assim a maior acionista. A empresa informa que, desde o dia 30 de março, considerando que parte das opções atingiu maturidade, a Pharol passou a deter opção de compra sobre 42.691.385 ações ordinárias da Oi e 85.382.770 ações preferenciais da Oi.