A Anatel negou pedido de reconsideração da Société Mondiale mantendo a decisão inicial de impedir a posse de representantes do fundo Pedro Grossi Júnior e Nelson Queiroz Sequeiros Tanure (filho de Nelson Tanure) como suplentes do conselho de administração da Oi às cadeiras destinadas a membros independentes. A decisão saiu por meio de circuito deliberativo, encerrado nesta sexta-feira, 31, e traz as mesmas justificativas usadas para negar o pedido inicial, formalizado em janeiro deste ano.
O Conselho Diretor decidiu que não é possível validar as duas indicações, pois não se manteria preservada a reserva de 20% de conselheiros independentes no conselho de administração da Oi, conforme previsto no estatuto da empresa. Para os conselheiros, a medida iria desequilibrar a correlação de forças prevista no documento. Ao todo o conselho da Oi tem 11 conselheiros titulares e 11 suplentes.
Em janeiro, a agência aprovou para o cargo de conselheiros indicados pela Société Mondiale os nomes de Demian Fiocca e do ex-ministro das Comunicações Hélio Costa, como titulares, e Blener Braga Cardoso e Nelson Tanure como suplentes. Também foram aprovados os nomes de Luís Manuel da Costa de Sousa de Macedo e José Manuel Melo da Silva, como suplentes, indicados pela Pharol. A Pharol é uma empresa portuguesa que herdou as ações da Oi pertencentes aos acionistas da Portugal Telecom.
Segundo apurou este noticiário, a Anatel, ao dar um duro recado para a operadora na última reunião de conselho da empresa, realizada no dia 22, a agência sinalizou que está bastante preocupada com a possibilidade de que os atuais acionistas controladores não estejam trabalhando no melhor interesse da companhia. A CVM já está apurando as razões da preocupação da Anatel.
A Oi unica operadora obrigada em atuar em localidades a quais não ha lucro, ter que manter orelhões e etc…