A Companhia de Telecomunicações ASQ, nome provisório do consórcio Algar, terá capital inicial de R$ 600 milhões. A empresa não fará empréstimo para o aporte de capital, o que ficará sob responsabilidade de cada membro. Para bancar o pagamento da concessão, a ASQ deverá fazer um financiamento de US$ 1,3 bilhão, mas não imediatamente. O diretor vice-presidente do grupo Algar, Gunnar Vikberg, garantiu que já foi fechado um empréstimo-ponte com uma instituição financeira, mas não revelou o nome. "Você não imagina o que temos de oferta de financiamento! Dinheiro existe", afirma Vikberg. Grande parte do financiamento na área 3 será oriunda do BNDES, diz Vikberg. "E a taxa de juros é quase igual à internacional, com a vantagem de não haver risco de câmbio". Inclusive os equipamentos do fornecedor serão fabricados no Brasil. O consórcio ainda não revelou se adotará tecnologia CDMA ou TDMA, o que deverá decidir nesta quarta-feira, dia primeiro.
