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Desempenho na China impacta queda nas receitas da Ericsson

A Ericsson fechou o ano mais uma vez apresentando redução nas receitas, mas desta vez também com prejuízos, de acordo com balanço financeiro da fornecedora divulgado nesta quarta-feira, 31. Ainda assim, a companhia espera reverter o quadro em 2018 com mais medidas de reestruturação, além de oportunidades em 4G e 5G.

Em receita líquida, a Ericsson fechou o último trimestre com queda de 12%, totalizando 57,2 bilhões de coroas suecas (US$ 7,27 bilhões). No acumulado do ano, a queda foi de 9,57%, total de 201,3 bilhões de coroas suecas (US$ 25,59 bilhões). De acordo com a companhia sueca, a queda aconteceu por conta de vendas de equipamentos LTE abaixo do esperado na China continental.

No recorte regional de vendas da Europa e América Latina, a companhia também experimentou queda: 8%, total de 16,5 bilhões de coroas suecas (US$ 2,10 bilhões). O desempenho em modernização de redes no Brasil e aumento de vendas de redes na Rússia e França compensou parcialmente a redução.

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A fornecedora registrou prejuízo operacional de 19,8 bilhões de coroas (US$ 2,52 bilhões), contra prejuízo de 0,3 bilhão de coroas (US$ 38,1 milhões) no quarto trimestre de 2016. Para o ano de 2017 inteiro, o prejuízo foi de 38,1 bilhões de coroas suecas (US$ 4,84 bilhões), ante a lucro de 6,3 bilhões de coroas suecas (US$ 800 milhões) no ano anterior. Além de vendas abaixo do esperado e mais gastos, a Ericsson diz que houve impacto de 1,4 bilhão de coroas (US$ 180 milhões) por conta de amortização maior do que a capitalização no desenvolvimento de custos e de maior reconhecimento de custos de hardware.

A empresa também aumentou o prejuízo líquido: de 1,6 bilhão para 18,9 bilhões (US$ 2,40 bilhões) no trimestre; e reverteu lucro de 1,9 bilhão em 2016 para prejuízo de 35,1 bilhões de coroas suecas (US$ 4,46 bilhões) no ano passado.

Em comunicado, o CEO Borje Ekholm explicou que os resultados do quarto trimestre foram em linha com as expectativas, com melhora gradual no desempenho da área de redes, enquanto os serviços digitais continuaram a mostrar “perdas significativas”. O executivo diz que continua a procurar melhorias em eficiência com a redução de 10 mil vagas, entre funcionários próprios e externos, somente no final do ano passado. Com isso, estima uma economia de 6 bilhões de coroas suecas (US$ 760 milhões), com uma meta de atingir 10 bilhões de coroas suecas (US$ 1,27 bilhão) na metade deste ano.

Ekholm diz que o foco em 2017 foi na remodelação da estratégia e melhoria na estrutura e desempenho da companhia, enquanto a 5G enfim virou “oportunidades reais de negócios” e a 4G permaneceu com “boa tração”. “Estamos completamente comprometidos com nossos planos e nossas metas e esperamos ver resultados tangíveis de nosso turnaround em 2018”, concluiu.

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