Foxconn abrirá mais cinco fábricas no Brasil, diz secretário

A Foxconn, maior fabricante de iPhones e iPads do mundo, planeja construir mais cinco fábricas no Brasil. A informação foi dada pelo secretário de Planejamento e Desenvolvimento do Estado de São Paulo, Júlio Semeghini, em evento de lançamento da Campus Party. “As fábricas devem ficar localizadas entre as cidades de São Paulo, Campinas, Sorocaba e São José dos Campos, em um perímetro de 100 quilômetros quadrados”, diz. “Há outros estados na disputa, como Minas Gerais, Rio de Janeiro e Paraná, mas estamos preparando as propostas e cuidando de toda a infraestrutura e investimentos necessários para receber essas plantas”, acrescenta.

Segundo o secretário, a definição de qual estado receberá as unidades de produção da Foxconn deve ocorrer dentro dos próximos trinta dias.

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Cada uma das cinco fábricas da Foxconn produziria uma determinada gama de produtos: gabinetes para desktops e notebooks; conectores para telefonia; componentes eletrônicos; baterias; e elementos de mecânica de precisão. Para Semeghini, o estado paulista leva vantagem na disputa por oferecer uma infraestrutura completa para a empresa taiwanesa. “Aqui temos escolas e faculdades técnicas (ETECs e FATECs) e ‘bancamos’ os cursos de especialização e de engenharia para gerar mão-de-obra especializada para a indústria”, diz. “Além disso, o governo está investindo em terrenos, acesso, rodovias, projetos de segurança pública, incentivos fiscais e fornecimento redundante de energia elétrica”.

O secretário acredita que as novas plantas fabris da Foxconn absorvam em média 21 mil funcionários. “Já somos o quarto país em produção de telefones celulares e de computadores e estamos trabalhando para nos tornar o terceiro maior produtor de tablets do mundo”.

Nos últimos dois anos, a Foxconn investiu mais de R$ 300 milhões na produção de iPads e iPhones no município de Jundiaí, interior de São Paulo. “Eles já estão produzindo iPhone e devem iniciar a fabricação de iPads já”, diz Semeghini.
A Foxconn preferiu não se pronunciar sobre as informações dadas pelo secretário Júlio Semeghini.

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