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Oi confirma interesse no leilão de 5G e 700 MHz

Foto: Pixabay / Pexels

Apesar de reconhecer que não é prioridade no momento, a Oi continua apostando no segmento móvel e diz que pretende participar do leilão de 5G, embora não tenha pressa. Já como chief operational officer (COO) da operadora, Rodrigo Abreu deu o recado de que a empresa se mantém no jogo durante painel na Futurecom nesta quarta, 30. “A gente tem a visão de hoje comprar as frequências de 5G e de 700 MHz”, declara. Ele explica que faz parte do plano estratégico “olhar para o leilão de sobras e obter o de 700 MHz que não havia sido adquirido no início de sua maior crise”. Abreu ressalta que a previsão dos investimentos nas licenças não está dentro do Capex de R$ 7 bilhões anuais. 

Para Abreu, a perspectiva é de que o leilão não aconteça antes do segundo semestre de 2020. Na verdade, ele quer que isso ocorra o mais tarde possível, embora diga que a empresa considera no planejamento um eventual certame no ano que vem. “Meus pares todos já falaram que, se for adiado, é melhor. Óbvio, porque o País ainda está no suspiro de retorno de investimentos que acabou de fazer em 4G e 4,5G”, explica. O executivo diz que o 5G conviverá com o LTE, e que por isso será complementar. “É um futuro gradativo, não existe urgência absurda, o Brasil não vai ficar para trás”, afirma. “O Brasil não depende de um leilão de 5G na segunda metade de 2020.”

O executivo lembrou que a proposta do conselheiro Vicente Aquino não é ainda final, e que o edital pode mudar, a depender de avaliação técnica do CPqD em relação à faixa de 3,5 GHz. “Ainda depende de discussão do ministério e de consulta pública. Existe cheiro de proposta, mas ainda está longe de ser final”, afirmou. 

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De toda forma, o segmento móvel ainda é considerado como uma das iniciativas importantes da Oi, como Rodrigo Abreu já havia dito em outra ocasião. Porém, ele diz que “é natural que não seja o componente principal” da estratégia. Ainda assim, ele insiste que a área “gera resultado e receita e tenha crescido, com desempenho bastante positivo nos últimos 12 meses”. 

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