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Vivo quer continuar a crescer no pré-pago, mas de olho na migração

Nos últimos dois trimestres, a Telefônica/Vivo já tem apresentado um mix com base pós-paga dominante no serviço móvel, mas a companhia não pretende esquecer do pré-pago. O Chief Operating Officer (vice-presidente executivo) da companhia, Christian Gebara, afirmou que a estratégia será a de buscar uma melhor receita média por usuário (ARPU) apostando nos “melhores clientes” da base, especialmente vislumbrando a possibilidade de migração para planos de maior valor. Durante teleconferência de resultados nesta terça, 30, ele explicou que a competição tem aumentado com ofertas “agressivas” especialmente em dados. Mas prevê uma readequação nos preços ao cliente.

“No pré-pago, lançamos novas ofertas, muito focada em aquisição de novos clientes. É importante ter uma base robusta, mas também para ter oportunidade de migrar para o híbrido”, declarou. Ele ressalta que a Vivo “evita ficar tão agressiva” com as ofertas, mas diz que a operadora responde com “alguma agressividade”. Em pós-pago, diz estar com churn controlado, e que a empresa é líder em adições líquidas. “Os clientes seguem na lealdade e ainda estão interessados nas ofertas, mas a competição é forte”, afirma.

A Vivo já promoveu um reajuste nos preços dos planos em setembro para o pré-pago, e Gebara afirma que o mesmo acontecerá em dezembro para os chamados “híbridos” (controle). Segundo o executivo, o mercado acabará adotando a mesma posição. “Os nossos clientes seguem com lealdade e ainda estão interessados nas nossas ofertas, mas a competição é forte. Esperamos mais racionalidade, maior preço no pós, e o mercado também vai aumentar o preço”, declarou.

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A receita no terceiro trimestre foi afetada pelo desempenho do segmento pré-pago, o que mostra a importância dessa base para a operadora. Segundo Gebara, o impacto macroeconômico, “especialmente do desemprego”, foi o que trouxe a maior influência no resultado. Por outro lado, ele ressalta que houve aceleração na migração para os planos “híbridos”, com avanço de 11% nessa taxa. “Se ainda não houver muito consumidor [pré], mas se estivermos migrando os melhores consumidores para os planos mais altos, a combinação do resultado compensa”, explica. “Estamos tentando atrair mais clientes para avançar nessa taxa e migrar mais para o híbrido.”

Smartphones

A Vivo ainda obteve em seu resultado um aumento na receita obtida com a venda de handsets. Porém, conforme explica Christian Gebara, não quer dizer que houve um crescimento dos gastos com subsídios para os consumidores. O executivo afirma que os aparelhos têm sido vendidos para clientes de planos família e nos planos controle, o que significa que não podem contar com os benefícios de subsídio comuns nos planos pós-pagos. “Vemos com isso uma oportunidade de vender os smartphones e acessórios com a nossa rede de lojas”, destaca.

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