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Redes 2G e 3G podem ser substituídas quando VoLTE estiver maduro, diz PT

A operadora Portugal Telecom (PT), que no Brasil é uma das controladoras da Oi, tem um planejamento muito bem definido em relação às redes móveis. Para a empresa, o caminho não só é 4G como, a partir de 2015, o plano é começar a liberar as frequências hoje ocupadas com as redes 2G e 3G para a expansão dos serviços de banda larga móvel em quarta geração. Isso passa pela adoção de tecnologias de voz sobre IP, especialmente VoLTE, ou voz sobre redes de LTE. Nesta segunda, 29, a operadora anunciou os primeiros testes com sucesso de VoLTE. E está promovendo um serviço de voz em alta definição sobre redes 3G que é, na prática, um serviço de VoIP. No planejamento da empresa, as faixas mais baixas, na casa dos 1,8 GHz e 800 MHz, hoje ocupadas com as redes 2G e 3G, poderão ser liberadas quando o tráfego de voz passar às redes 4G, ampliando o potencial de uso da rede móvel para banda larga.

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Segundo Pedro Falcão, diretor de engenharia de rede da PT, em palestra a investidores e analistas da empresa em Lisboa, o custo por bit em 4G é 10 vezes menor quando se usa a faixa de 2,5 GHz, e 5 vezes menor em 800 MHz em relação ao 3G. "E a vantagem é que esta rede 4G pode levar 14 vezes mais usuários de voz. Por que no longo termo eu vou querer ficar com 2G?", perguntou ele. Ele explica que não é fácil passar para um ambiente de voz sobre redes LTE, até porque a tecnologia ainda está em fase de desenvolvimento, mas o plano da Portugal Telecom é racionalizar as suas frequências até 2020, acabando com a rede 2G e focando o 3G apenas onde for necessário. Um detalhe importante: a Portugal Telecom, no ano passado, trocou toda a sua rede 2G, colocando novos equipamentos que permitem o uso em múltiplas frequências e múltiplas tecnologias. O investimento, segundo técnicos da empresa, está sendo pago apenas com a economia no gasto de energia gerada pelos novos equipamentos, que consomem 30% menos eletricidade.

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