O presidente da BCP, Dante Iacovone, disse que a operadora não tem interesse em migrar sua licença de celular (SMC) para o SMP (Serviço Móvel Pessoal). A empresa não pretende entrar em algum processo de consolidação e com isso uma das razões mais fortes para a migração (que é justamente a possibilidade de consolidação) deixaria de fazer sentido. Pelas regras atuais, a Anatel só permitirá mudanças societárias antes de passados cinco anos de assinatura dos contratos de autorização para quem tiver uma licença de SMP. Como se recorda, a BellSouth (controladora da BCP) abriu mão recentemente da opção de compra de ações da Tess, oferecida pelo consórcio Telecom Américas. Iacovone também observa que a empresa está bem resolvida quanto ao uso das freqüências da faixa de 850 MHz, sem portanto necessitar de faixas adicionais, um outro bônus oferecido pela Anatel para quem optar pela migração. Desta forma, a empresa, na conclusão de seu presidente, só arcaria com os ônus da migração, numa situação de mercado pouco favorável como a atual.
