Empresas ainda avaliam se cumprirão metas do 2,5 GHz com outras faixas

As empresas vencedoras da licitação da faixa de 700 MHz ainda avaliam se utilizarão uma possibilidade importante trazida pelo edital: a de usar qualquer faixa de frequência para o cumprimento das metas do leilão de 2,5 GHz.

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Como se sabe, o leilão da faixa de 2,5 GHz trouxe metas ambiciosas de levar o 4G inicialmente às sedes e sub-sedes da Copa do Mundo e, progressivamente, aos demais municípios brasileiros, chegando ao final de 2017 com cobertura a todos os municípios com mais de 30 mil habitantes.

A faixa de 2,5 GHz, entretanto, por ser uma frequência alta, é mais adequada para projetos de aumento de capacidade da rede e não de cobertura. Esse descasamento entre as obrigações e a característica da faixa foi alvo de críticas das empresas desde então.

A Claro chegou a fazer um pedido formal na Anatel para cumprir as metas do 2,5 GHz com a faixa de 1,8 GHz, o que foi negado pela agência. Apesar do pedido realizado, a decisão de usar a faixa para cumprir as metas do edital de 2,5 GHz ainda não está tomada, de acordo com o presidente da operadora, Carlos Zenteno.

"Estamos avaliando tudo isso porque vai ter que ser pago esse valor a mais, mas a nossa maior preocupação são os requisitos técnicos que teremos que atender para cumprir metas de editais anteriores", disse ele ao final do leilão.

Explica-se: a Anatel estipulou um valor extra caso as empresas façam essa opção. No caso da Claro, esse valor é de R$ 155,1 milhões. Além disso, as empresas que fizerem essa opção deverão ainda levar telefonia móvel aos distritos rurais com mais de mil habitantes que ficam a até 30 km da sede municipal e interconectar as estações radiobase com fibras óticas até o fim de 2017.

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