A recente adesão da Vodafone à Open Handset Alliance (OHA), entidade que fomenta o desenvolvimento do sistema operacional Android, foi comemorada pelos entusiastas da plataforma criada pelo Google. A Vodafone é a maior operadora do mundo em termos de receita e tem forte influência sobre os fabricantes de aparelhos. Mas se por um lado o Android ganha força com essa adesão, por outro o Google deve diminuir seu poder sobre a própria plataforma, analisa o site Rethink Wireless (www.rethink-wireless.com). Embora o Android seja oficialmente uma plataforma aberta, a verdade é que o Google consegue influenciar bastante os fabricantes na definição dos aplicativos que aparecem na tela inicial dos aparelhos, aproveitando para incluir ali seus próprios serviços de busca, mapas, email etc. Essa influência incomoda algumas operadoras, que gostariam de ter maior controle sobre a tela inicial dos aparelhos encomendados. O site Rethink Wireless acredita que a Vodafone seja grande o suficiente para começar a fazer exigências nesse sentido. "A Vodafone não está apenas buscando aparelhos exclusivos, como fez a T-Mobile com o HTC G1, mas também liberdade de escolha das aplicações e serviços web disponibilizados na tela inicial", escreve Rethink Wireless.
Vale lembrar que a Vodafone também aposta na plataforma aberta LiMo, baseada em Linux. Recentemente a operadora anunciou o lançamento de um novo portal de SVA cuja performance é otimizada a partir do uso em aparelhos LiMo.
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