[Atualizada às 19h05] A Vivo perdeu a segunda posição no mercado de banda larga fixa para os provedores regionais (ISPs), segundo dados correspondentes a julho e divulgados pela Anatel nesta sexta-feira, 30. Com 7,627 milhões de acessos (crescimento de 2,36% no mês), os ISPs agora contam com 23,79% de market share, contra 22,90% da Vivo. A operadora do grupo Telefônica totalizou 7,342 milhões de conexões, após uma redução de 0,59% na base no mês.
Na realidade, essa troca de posições aconteceu ainda em junho. Porém, os dados divulgados anteriormente pela Anatel refletiam uma queda dos ISPs na comparação com maio. Agora, com o novo balanço, a agência corrigiu retroativamente os números apresentados no começo deste mês, quando os provedores regionais teriam desligado 128 mil acessos. Após a correção, pode-se notar que houve 214,8 mil adições líquidas em junho, ou 2,97%. O crescimento observado em julho já foi em relação à soma corrigida de 7,451 milhões de contratos, enquanto a Vivo tinha 7,386 milhões de acessos.
No total, o mercado da banda larga fixa cresceu 0,28%, ou 89 mil adições líquidas no mês, somando 32,058 milhões de acessos. A líder, com 29,74%, continua sendo o grupo Claro Brasil (América Móvil – engloba Claro, Embratel e Net), com 9,534 milhões de contratos. A Oi, por sua vez, voltou a apresentar desempenho negativo: queda de 0,84%, total de 5,706 milhões de conexões.
Também é importante estabelecer um comparativo com os dados da pesquisa TIC Domicílios 2018 divulgada nesta semana. Pelo levantamento do do Comitê Gestor da Internet (CGI.br), o País tinha 46,5 milhões de domicílios com acesso à Internet ao final do ano passado, dos quais 62% tinham conexões fixas, o que corresponde a cerca de 28,8 milhões de residências. Nos dados da Anatel de dezembro de 2018, havia 31,048 milhões de conexões fixas.
Tecnologia
O desempenho do mercado de serviço de comunicação multimídia (SCM) em geral é basicamente resumido a duas tecnologias: FTTH e xDSL. Enquanto a fibra cresceu 4,95% no mês, adicionando 367,4 mil contratos e encerrando o período com 7,788 milhões de acessos, o cobre desligou 215,6 mil linhas (queda de 1,94%), totalizando 10,894 milhões de conexões. No comparativo anual, a fibra já acumula um aumento de 75,92%, enquanto o cobre, queda de 14,81%.
O cabo também voltou a cair em julho. Foram 13,9 mil desconexões, queda de 0,15%, e total de 9,545 milhões de acessos. O rádio (Spread Spectrum) caiu ainda mais: 23,8 mil desconexões (11,1%), total de 2,119 milhões de acessos. Por outro lado, o satélite continua avançando, com 18,6 mil adições (crescimento de 8,63%), embora sua participação no mercado seja coadjuvante com uma base de 234,5 mil acessos.
Velocidade
O crescimento da fibra ajudou a consolidar a faixa de velocidade acima de 34 Mbps na liderança isolada. Desde junho, esse recorte já representa mais de um terço do total de conexões fixas no País, e em julho esse percentual chegou a 34,29%. Foram 10,991 milhões de acessos, aumento de 414,5 mil conexões, ou 3,92% somente em um mês. Todas as outras faixas caíram no período, sendo que o recorte de 2 Mbps a 12 Mbps (a segunda mais utilizada no Brasil, com 8,803 milhões de contratos) foi a que mais reduziu, com 151,5 mil desconexões, ou 1,69% de recuo.
O mais engraçado que os pequenos provedores,revendem e usam os links de fibra óptica da própria Vivo,isso aí Vivo, lança os 600mbps e o 1gbps que os provedores vão adorar,hahaha.
Os provedores estão crescendo pelo melhor serviço e menores barreiras para chegar ao consumidor final, tratam a necessidade do cliente como primordial a sua operação, não o desclassificam igual as operações internas da Vivo, por exemplo:quem é cnpj paga mais , existindo maior preocupação e cobrimento técnico destinto, coisa que não existe nessas pequenas empresas, que estão dentro de favelas com uma puta fibra óptica, que tinha que esperar antes um cadastro de uma Tim Fiber ou Vivo Fibra no site dizendo: na sua região não posso entregar uma puta internet, só entrego onde faço jogo de marketing para ricos, avenidas principais, que é o caso da Vivo que tem ainda hoje o sistema velho do ADSL, linha antiga que entrega no máximo 10Mbps e olhe lá, pois geralmente se paga 120 reais em 2Mbps, que na fibra você paga para essas pequenas empresas por 30Mbps, na fibra! na favela!.
A Vivo e outras operadoras estão no lugar que estão, "perdendo espaço ", devido a desprestígio ao tipo de cliente no que eles fornecem, as vezes a Vivo valoriza mais seus equipamentos e manutenção em fibra, endeusando produtos e manutenção da fibra, que sai até mais baratos que os do ADSL obsoletos que eles tem da antiga Telesp, e se ferram por serem tão segas, detalhe, trabalhei no escritório com o Malveira na Vila Mariana Adsl cidade de São Paulo para Vivo e no atendimento para ultima milha ou seja, terceirizadas no Brasil todos que trabalham para a Vivo empresas FSPO e vi um senhor ex técnico
da Telesp e Vivo que me falou que esse endeusamento em malha antiga na Telesp se dá pelo motivo da Telesp ter repassado em 1997 uma semana antes de sua venda, a troca de equipamentos antigos, aí o governo em uma semana trocou tudo dentro dos prédios e deram de mão beijada para a Vivo equipamentos novos, que hoje são antigos e a Vivo insiste em trabalhar com eles, justamente por causa dessa situação que vos relato, fora a malha antiga da Telesp que está caindo aos pedaços nas periferias, quer mais o quê Vivo? Está merecendo estar em pior posição, deem graças a Deus " ainda" em estar em terceiro lugar, vão cair mais ainda! até trocar a malha velha de clientes antigos pagando um tubarão por um peixinho, kkkk, as pequenas empresas estão abrindo espaço nas favelas e pequenas cidades, boa sorte para a Vivo com os clientes dinossauros e malha Adsl antiga Telesp.
RENATO DE ASSIS, que historia mais fantasiosa essa do "téquino" que voce conheceu, heim?… Ainda mais trocar tudo em uma semana? Nem o magico Merlin faria melhor… Pergunte aos engenheiros que trabalhavam nessas concessionarias na epoca, como Telesp e Telerj se isso foi mesmo verdade…
Muito bom, acho que quanto mais opções no mercado melhor, a vivo foi minha operadora por mais de 10 anos, nesse período passei de 256kbps para 8mb por R$ 70 cabo de cobre, mas ainda querendo pagar por uma banda melhor a Vivo não disponibilizava porque não investia em infraestrutura, a alguns dias uma empresa com fibra se apresentou na minha região, hoje tenho 30mb cabo fribra por R$ 69. A Vivo se acomodou nas regiões fora de metrópoles como São Paulo e agora paga o preço, pois teria de fazer um investimento alto e rápido para não perder clientes no interior de SP.
Até ano passado usava vivo ADSL pagava 79,90 em 2 Mb e ainda tinha um telefone que não usava, no começo do ano coloquei uma fibra de 35 MB de um provedor regional pagando o mesmo, nunca mais tive problema com queda, lentidão igual eu tinha com Vivo.
Fui cliente da Vivo por quase 10 anos, e pagava um preço até bom para 50mb, porém aumentaram o valor em quase 50%. Ao ligar na Vivo disseram que não poderiam fazer nada, pedi o cancelamento, o atendente nem olhou meu histórico (quase 10 anos sem uma canta atrasada), e efetuou o cancelamento. Agora estou indo para a NET com 120mb e mais barato que a Vivo. Se a Vivo não se cuidar vai acabar que bem a OI. Saudades da velha e bia GVT
Interessante que a materia afirma que o desempenho do mercado "se resume a duas tecnologias (FTTH e xDSL)", ignorando entao a tecnologia de cabo coaxial, mesmo com o cabo possuindo quase 2 milhoes de conexoes a mais que a fibra FTTH.
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