Viasat e Boeing começarão testes do primeiro satélite da classe ViaSat-3

A primeira estrutura do módulo de carga útil da classe de satélite ViaSat-3 chegou às instalações da operadora satelital Viasat em Tempe, no Arizona. Segundo informou a companhia nesta quinta-feira, 30, com isso será possível iniciar a etapa de integração de carga útil e testes para o satélite, que deverá cobrir as Américas com banda Ka a partir de 2020 de olho no mercado de banda larga. Assim, a companhia passa da fase de engenharia e projeto para a produção do primeiro satélite da classe.

A Viasat construirá a carga útil, além de integrá-la na estrutura do módulo e de testar a carga integrada. A Boeing, responsável por construir o satélite em si, fornecerá a plataforma escalável 702, integração de espaçonave e testes ambientais, além da integração de veículos de lançamento e serviços de operação de missão. A fabricante já está trabalhando na construção da segunda estrutura do ViaSat-3.

Os dois primeiros satélites da classe ViaSat-3 deverão cobrir as Américas e a região da Europa, Oriente Médio e África (EMEA). Um terceiro será lançado para cobrir a Ásia-Pacífico, completando a cobertura de serviços globais da operadora. A promessa é que cada satélite dessa classe conte com capacidade de 1 Tbps e aproveite "altos níveis de flexibilidade" para direcionar capacidade de forma dinâmica.

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Vale destacar que, até a chegada do primeiro ViaSat-3 para cobrir o Brasil, a operadora norte-americana espera poder já atuar no mercado brasileiro por meio do contrato com a Telebras para a exploração da capacidade comercial do Satélite Geoestacionário de Defesa e Comunicação (SGDC). Recentemente, a Viasat confirmou ter um plano de longo prazo para o País, e que o atraso na operação do SGDC por conta de contestações judiciais não chegou a causar grandes impactos nesse projeto.

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