Qualquer semelhança não é mera coincidência. Na Coréia, como no Brasil, operadores de cabo e de telecom lutam pela (ou contra) a liberação dos serviços de TV por assinatura das teles pela plataforma IP.
Segundo a vice-presidente sênior da unidade de negócios de mídia da KT (Korea Telecom), Young-Hee Lee, a poderosa incumbent local tem tudo pronto para lançar o serviço ainda este ano na região metropolitana de Seul e em 2008 no resto do país.
Segundo ela, a tecnologia amadureceu e pode prestar o serviço com qualidade e confiabilidade. Nos planos da KT estão a oferta de 60 a 100 canais, video-on-demand, interatividade e transmissão SD e HDTV, pelo protocolo H.264. As taxas, diz a executiva, podem chegar a 10 Mbps, pela planta DSL ou por FTTH (Fiber to the Home, conexões ópticas na casa do usuário).
Competição
Perguntada se a entrada da KT não seria uma ameaça aos operadores coreanos de cabo, Lee disse que não, pois o cabo ainda estaria muito à frente no domínio do serviço, com sua experiência. Ela também afirmou que a tele vem tendo dificuldade em obter conteúdo, sobretudo pela influência que o cabo tem sobre as programadoras.
Young-Hee Lee participou do BCWW, evento sobre convergência tecnológica que acontece esta semana em Seul, Coréia do Sul.