Luiz Codorniz, pesquisador da Lloyds Asset Management (LAM), acredita que essas disputas entre os controladores da Brasil Telecom não terá desdobramentos muito sérios. Seu argumento é puramente lógico: "para qualquer uma das partes, aprofundar a crise seria o mesmo que dar um tiro no pé". Tanto o Opportunity quanto a Telecom Italia e os fundos de pensão, segundo ele, precisam rentabilizar seus ativos no médio prazo. Além disso, argumenta, o passado tem demonstrado (caso da Telemar) que no momento do impasse o governo entra para arbitrar e consegue harmonizar as partes. O que mais importa para o mercado, conclui Codorniz, é que a empresa já tem garantidas as suas fontes de financiamento tanto para a amortização da compra quanto para os investimentos necessários à sua expansão.