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TIM não está interessada na área de infraestrutura da Oi

A TIM não tem interesse em comprar a unidade de infraestrutura da Oi, a InfraCo. O foco da operadora está inteiramente no ativo de celular, a Oi Móvel, em oferta tríplice junto com a Claro e a Vivo. Por isso a companhia diz que poderá inclusive ser cliente da InfraCo no futuro.

O posicionamento ficou claro durante a teleconferência de resultados nesta quinta-feira, 30. O CEO da TIM Brasil, Pietro Labriola, foi taxativo: “Não temos nenhuma oferta pela InfraCo. Estamos interessados na Oi Móvel“. Para ele, a TIM poderia ser cliente da InfraCo se entendesse ser vantajoso para a empresa aproveitar a rede para backbone e backhaul da atual concorrente em vez de ela própria construir a fibra. 

Adrian Calaza, CFO da operadora, reiterou que não há interesse na unidade produtiva isolada (UPI) da Oi por não ser parte da estratégia e do caminho. Mas dá uma resposta mais definitiva sobre a possibilidade de usar a infraestrutura. “Seremos clientes? Sim”, colocou o executivo. 

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Contratos existentes

A TIM também deixou claro que, no contexto do fatiamento da Oi, os acordos existentes com a concorrente, como o RAN Sharing na faixa de 2,5 GHz usada no 4G e os contratos de swap de fibra, deverão continuar existindo, pelo menos até o vencimento do contrato. “Uma vez que o contrato acabe a validade, há a possibilidade de renovar se ambas as partes estiverem satisfeitas, ou de avaliar outro player. O swap não é nenhum problema, é ‘business as usual’“, declarou Labriola. 

Vale lembrar que a UPI ClientCo tem também ativos de fibra. “A fibra em swap é bem provável que seja utilizada tanto pela Oi Móvel quanto a de infraestrutura. Mas se a Oi vender todo o negócio móvel, não é possível cancelar [o contrato] porque é usado também pelo negócio fixo”, complementou o CEO da operadora. 

O CTIO da TIM, Leonardo Capdeville destaca que o swap de fibra é um modelo de negócios de EBITDA neutro – isto é, há equilíbrio na quantidade de fibra ofertada e a quantidade recebida -, não deverá haver mudanças significativas. “Não esperamos qualquer tipo de ruptura ou problema com esse contrato”, diz. 

No caso do RAN Sharing com a Oi, Capdeville diz que há termos e obrigações com índices (KPIs) e de qualidade. Segundo ele conta, mesmo durante o processo da recuperação judicial, não foi vista degradação na rede. “Temos certas condições e estamos seguindo diariamente, mas até o momento, não temos nenhum novo comentário ou problema”.

1 COMENTÁRIO

  1. Não duvido nada que podem desistir de última hora. Quem compra ações dessa oi não sabe o que está fazendo. O nabo é certo e reto.

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