Objetivo da Claro é se tornar uma grande agregadora de conteúdos OTT

Alessandro Maluf, diretor de produto de vídeo da Claro Brasil. Foto: Marcelo Kahn

Alessandro Maluf, diretor de produto de vídeo da Claro Brasil, apresentou no Pay-TV Forum 2019 nesta terça, 30, as recentes experiências bem sucedidas da operadora em vídeo e seus próximos planos, que envolvem principalmente trabalhar no sentido de fortalecer a marca como uma grande agregadora de conteúdos também no universo OTT, além do modelo tradicional.

O que reforça a fala de Maluf é que o mercado de banda larga cresceu em 22% de maio de 2016 para maio de 2019, enquanto o tráfego total de Internet aumentou 112% no mesmo período. Tais informações levam a uma conclusão de que o hábito de consumir TV migrou de plataforma, com ascensão cada vez maior do streaming.

Ele fez um breve panorama das últimas transformações, que foram centradas nas necessidades do consumidor e viabilizadas pela inovação e tecnologia. Nesse sentido, ele elencou mais conectividade, facilitada por melhorias na capacidade de processamento, armazenamento e transmissão de dados, além de novidades como Cloud, Big Data e inteligência artificial; comandos de voz e recomendação, personalização e usabilidade; e entretenimento e informação portáteis. "A TV não morreu e nem vai morrer. O que está acontecendo é uma evolução – ela deixou de ser um aparelho eletrônico e ampliou sua presença, ocupando novos espaços. Mas os equipamentos de televisão continuam vendendo bem. A mudança é no modelo de negócio.", analisou.

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Nesse contexto, ele relembra que a Claro sempre esteve atenta à essa migração para o digital. Em 2011, por exemplo, a empresa lançou o Now, seu serviço on-demand, no mesmo ano em que a Netflix chegou ao Brasil. "Naquele momento, o mindset era proporcionar maior conveniência e benefícios para o consumidor que tinha TV por Assinatura, fidelizando a base de clientes. Com o Now, outros novos serviços passaram a ser ofertados, como a venda de filmes transacionais, agregando canais e conteúdos em VoD. Já o final de 2018 e o início deste ano foi um período marcado por novos conteúdos e novos formatos de distribuir conteúdos – a empresa integrou o aplicativo da Netflix no set-up box e passou a vender outros conteúdos para além da TV paga, como a plataforma Looke, por exemplo. "Nós vamos entregar o conteúdo onde o consumidor quer – seja na banda larga, na TV ou no celular. E um produto sem discriminação de preço e valor atribuído ao conteúdo.", afirmou.

Mesmo com as mudanças, Maluf garante que os fundamentos essenciais da Claro persistem: produção e direitos, com conteúdo de qualidade; exibição e remuneração, com janelas coerentes; entrega relevante, com agregação, usabilidade e curadoria; e credibilidade, com a marca e o relacionamento com o cliente tendo grande valor nesse processo. "Em relação à conectividade, nós temos uma grande vantagem: além da rede DTH, também conectamos com 4G, 4,5G, fibra, soluções de Wi-Fi para dentro de casa com maior alcance de rede entre outras soluções. A Claro consegue, no seu pilar, no seu serviço mais básico, garantir essa conectividade de qualidade que o consumidor deseja.", apontou.

Ações integradas

Para o executivo, o desafio é inovar e evoluir para continuar sendo uma marca relevante. Como exemplo recente de uma iniciativa que seguiu no sentido dessa meta, ele cita as ações realizadas durante a última temporada de "Game of Thrones", da HBO, exibida em maio deste ano. Na ocasião, a Claro trabalhou para que a experiência do consumidor percorresse tanto o tradicional quanto o digital. A operadora ofereceu, por exemplo, todas as temporadas anteriores para os assinantes no Now, isenção de franquia de dados de banda larga móvel para quem quisesse assistir ao conteúdo com eles e sinal aberto do canal HBO durante as exibições dos episódios da temporada final, "como forma das pessoas valorizarem a TV por assinatura", segundo Maluf. Para além disso, a operadora ainda investiu em inovações físicas, como o envio de um controle remoto personalizado para digital influencers e ambientação das lojas da marca em shoppings com elementos que remetiam ao universo da série, fundindo conteúdo e varejo.

De acordo com Maluf, o grande objetivo da Claro é ser uma grande agregadora de conteúdos, oferecendo aos seus clientes lançamentos de filmes recém-saídos dos cinemas, séries premiadas, conteúdos on-demand, serviços multiplataformas, banda larga e celular já com conteúdo, canais ao vivo, extraplay com dobro de internet para streaming, música limitada sem desconto na franquia de internet móvel, conteúdos recomendados com base no gosto do cliente, 4K, Claro Notícias, entre outros. "É o conteúdo de todas as formas, em todas as telas", conclui.

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