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Há poucos casos de uso sustentáveis no 5G, afirma Claro

A menos de um ano do leilão de espectro 5G projetado pela Anatel, a Claro Brasil ainda não vislumbra casos de uso sustentáveis que justifiquem altos investimentos imediatos na tecnologia – especialmente no que tange o mercado de TV por assinatura. A avaliação foi feita pelo vice-presidente de estratégia da operadora, Rodrigo Marques, durante o primeiro dia do PayTV Forum, iniciado nesta terça-feira, 30, em São Paulo.

“Tem muito oba-oba em cima do 5G, mas não conheço nenhum caso de uso matador para consumo. Não tem um modelo de negócio sustentável que justifique investimentos massivos, e TV por assinatura certamente não vai ser a vertical que vai justificar. Pode ter demandas específicas e localizadas para business, mas a TV por assinatura não depende do 5G para nada. Nosso problema está longe de ser a entrega”, afirmou Marques.

“Quem quer muito [o avanço do 5G] são os vendors [de infraestrutura de telecomunicações]. Fora isso, parte enorme dos consumidores nem tem 4,5G ainda. E se eu quiser distribuir TV por assinatura via rede celular, não preciso da rede 5G para fazer isso, posso usar o 4,5G”, completou o VP de estratégia da Claro Brasil, refletindo entendimento compartilhado por especialistas da indústria.

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Vice-presidente de vendas, operações e logística da Sky, Sérgio Ribeiro seguiu na mesma direção ao apostar que a quinta geração de redes móveis não deve trazer “nada muito diferente” ao mercado de TV paga. Já o diretor de negócios de varejo da Algar Telecom, Márcio de Jesus, foi ligeiramente mais otimista, ainda que sem projetar grandes mudanças imediatas. “O 5G vai trazer mais abrangência porque nem todas as regiões têm Internet adequada para a transmissão de vídeo. Um deployment abrangente pode fazer o vídeo mais abrangente, mas não vejo nenhuma mudança disruptiva de sair de [entrega via] rede de fibra ou cobre para wireless”.

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