A Nokia do Brasil está comemorando bons resultados das exportações de aparelhos celulares no primeiro semestre deste ano. Segundo o presidente da companhia, Almir Narcizo, no mesmo período de 2007 a empresa exportou US$ 72 milhões e neste ano alcançou US$ 205 milhões, com um crescimento de 116%. A fábrica da Nokia, em Manaus, exporta principalmente para países da América Latina como Colômbia, Argentina e Venezuela. Esse crescimento coloca a empresa como a maior exportadora da Zona Franca, como vem acontecendo há seis anos, diz o executivo.
O grande sucesso da fábrica brasileira é a produção do Nokia 5610 aparelho para redes 3G que tem como grande apelo o recurso de música. Outra aposta da companhia no Brasil são os celulares com GPS. Segundo Narcizo, o Brasil é o país que mais faz uso da licença de navegação em aparelhos N95, representando 35% da base, contra 18% da média mundial. A Nokia prevê neste ano a venda de 35 milhões de aparelhos com GPS no mundo.
Novo smartphone
Para driblar a concorrência do Blackberry e do iPhone 3G, a empresa lançou neste mês o E-71, um smartphone fino, leve, com teclado fácil de usar e recurso de diferentes perfis. A aposta da companhia é que nem todos os usuários gostam de telas touch screen. "O teclado oferece uma maneira confortável de interação com o assinante", diz Narcizo. Segundo o executivo, toda a produção do E-71 deste ano já foi vendida para três grandes operadoras celulares brasileiras.
Para apoiar a venda dos smartphones está o sistema operacional Symbian e suas aplicações. Na América Latina, a Nokia conta com 200 mil parceiros de desenvolvimento de software, sendo 70 mil no Brasil.