Estado português veta a venda da Vivo

O Estado português usou a golden share que detém na PT para vetar a proposta da Telefónica para a compra da Vivo, contra a vontade dos acionistas que tinham votado em 74% favoravelmente à venda. De acordo com a imprensa portuguesa, a medida é inesperada, inédita e pode ser considerada ilegal.
Tanto Henrique Granadeiro, chairman da PT, como Zeinal Bava, CEO, sempre afirmaram que o Estado não poderia se manifestar nesta votação. No entanto, Menezes Cordeiro, presidente da Mesa da Assembleia Geral, teve uma opinião diferente e permitiu que o Estado votasse na assembleia. A administração da PT, de acordo com a imprensa portuguesa, teria pedido, minutos antes, para o Estado não intervir. A expectativa é que pode ser desencadeada uma guerra jurídica pela Vivo.
Os "poderes especiais" que o Estado português detém na PT provavelmente serão eliminados no dia 8 de julho, quando o Tribunal de Justiça da União Européia pronuncia-se sobre o assunto. A Comissão Europeia entende que a golden share desincentiva investimentos de outros Estados-membros.

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