Inmarsat escolhe Airbus para construir três novos satélites

A operadora satelital Inmarsat assinou contrato com a Airbus Defence & Space para a construção de três novos satélites da rede Global Xpress (GX), anunciaram as empresas nesta quinta-feira, 30. Com lançamentos programados para a partir do primeiro semestre de 2023, os artefatos GX7, 8 e 9 devem completar uma constelação de dez satélites na GX.

Destes, quatro já estão operacionais e outros três em construção, com lançamento previsto para 2019, 2020 e 2021, respectivamente (dois deles sob responsabilidade da própria Airbus). Após iniciar a operação comercial em 2015, a rede GX atingiu US$ 250,9 milhões em receitas em 2018 a partir de mercados como o marítimo, de aviação e governamental de banda larga por satélite móvel. O objetivo da Inmarsat é "gerar receitas anuais de US$ 500 milhões com o GX à taxa atual de desempenho até o final de 2020".

Segundo a empresa, o novo contrato com a Airbus marca a transição para uma "próxima fase da evolução do GX" diante do cenário de crescente demanda por conectividade móvel. "A demanda mundial por banda larga móvel cresceu exponencialmente nos últimos anos e prevemos que essa tendência continue. Esta próxima fase na evolução da nossa rede GX fornece uma resposta dinâmica e poderosa aos desafios criados", afirmou o CEO da Inmarsat, Rupert Pearce. "Este anúncio sinaliza o início de uma nova parceria estratégica de longo prazo", completou.

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A Inmarsat ainda afirmou que o nível de despesas de capital do programa está de acordo com o previsto no planejamento de longo prazo, sem "qualquer alteração na nossa orientação geral de investimento após o anúncio de hoje". A companhia também observou uma redução no prazo de entrega desde o pedido até a órbita gerada pela fabricação em linha de produção e lançamentos em lote.

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