Google lança ferramenta para avaliar velocidade de ISPs na entrega de vídeos do YouTube

O Google anunciou nesta semana o lançamento do Google Video Quality Report, ferramenta que medirá a velocidade da conexão das operadoras ao acessar conteúdo do YouTube. A ferramenta funciona de forma semelhante ao ISP Speed Index, lançado pela Netflix em 2013, com o diferencial de que a plataforma de vídeo do Google recebe um número maior de visitantes.

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O Google Video Quality Report classificará as operadoras em três categorias: HD Verified, quando a conexão for capaz de entregar streaming de vídeos em 720p sem interrupções; Standard Definition; quando a conexão suportar o streaming de vídeo em 360p satisfatoriamente; e Lower Definition, para conexões que não consigam entregar vídeos 360p sem interrupções.

De acordo com estudo da Sandvine divulgado em março, o YouTube é o segundo maior responsável pelo consumo de dados no horário de pico na América do Norte, perdendo apenas para o Netflix.

Google Fiber

O Google, vale lembrar, também oferece o Google Fiber, serviço de conexão banda larga em alta velocidade via fibra. Ou seja, além de atuar como provedor de conteúdo com o YouTube, o Google também atua como ISP (Internet service provider). A provedora de Internet do Google começou lançando seu serviço apenas na cidade do Kansas, mas já busca expandir sua atuação para outros territórios como Austin, no Texas, e Provo, em Utah.

Na semana passada, o diretor de engenharia de rede do Google Fiber, Jeffrey Burgan, publicou no blog oficial da companhia um texto no qual explica as parcerias entre a empresa e provedores de conteúdo como Netflix e companhias de rede de distribuição de conteúdo (CDNs) como a Akamai para desenvolver conexões diretas e melhorar a qualidade na entrega de serviços de streaming de vídeo.

Segundo Borgan, a empresa permite que os provedores de conteúdo conectem suas redes diretamente na do Google Fiber sem cobrar por isso. Além disso, o executivo disse que a companhia promove acordos com os provedores para que eles possam colocar suas CDNs dentro das instalações da empresa, no mesmo lugar onde armazenam seu próprio conteúdo de vídeo on-demand – também sem cobrar.

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