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Unidade de rede desaponta e pressiona lucro da Nokia

Com desempenho aquém do esperado em sua divisão de rede, a Nokia Corporation reportou lucro líquido de 177 milhões de euros no primeiro trimestre de 2015, ante um prejuízo de 239 milhões de euros um ano antes – quando ainda não tinha vendido à Microsoft sua divisão de celulares. As receitas totais cresceram 20,3% no período e somaram 3,2 bilhões de euros.

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Com margens cada vez menores e concorrência acirrada, especialmente dos fornecedores chineses, a unidade de network da Nokia teve lucratividade classificada pela finlandesa como "insatisfatória", de apenas 85 milhões de euros ao final do último mês de março, ante um lucro operacional de 216 milhões de euros um ano antes. As margens também caíram: de 9,3% no primeiro trimestre de 2014 para 3,2% nos três primeiros meses deste ano, abaixo do target previamente estimado entre 8% e 11%. As receitas da unidade, todavia, registraram alta de 15%, somando 2,67 bilhões de euros.

O que segurou o lucro da empresa foi o bom desempenho da unidade de tecnologias, que faz a gestão de patentes da fabricante, cujo lucro operacional subiu de 83 milhões de euros para 192 milhões de euros no período. Destaque também para a unidade de mapas Here, que registrou lucro operacional de 11 milhões de euros – um ano antes, havia reportado prejuízo de 3 milhões de euros. A unidade de mapas, cuja venda vem sido especulada no mercado por um valor de até 7 bilhões de euros, registrou receitas de 261 milhões de euros no trimestre, impulsionada pelas vendas para o setor automobilístico.

Alcatel-Lucent

Em conferência com investidores, o CEO da Nokia, Rajeev Suri, disse que vem recebendo resposta bastante positiva de clientes com o anúncio do acordo para a compra da franco-americana Alcatel-Lucent, apesar do acordo diminuir obviamente o número de fornecedores no mercado. "Operadores estão animados pela potencial surgimento de um terceiro player global", disse em referência aos outros dois fornecedores, Ericsson e Huawei.

Suri foi questionado sobre a história recente de fusões que resultaram problemáticas entre fornecedores, como as dificuldades enfrentadas pela própria Alcatel após a fusão com a Lucent. O CEO da Nokia enfatizou, entretanto, que o negócio com a ALU é uma aquisição, e não uma fusão propriamente dita. "A história não precisa se repetir", defendeu Suri.

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