A TIM anunciou nesta quarta-feira, 30, o atingimento de 100% do consumo de energia atrelado a fontes renováveis. No ano passado, o indicador chegou a dezembro apontando 83%.
A nova marca foi possibilitada a partir do programa de geração distribuída da operadora, da aquisição no mercado livre e da compra de certificados de energia renovável. Cada certificado garante que 1 MWh foi injetado no Sistema Interligado Nacional a partir de uma fonte de geração limpa. O formato é uma forma de compensar o consumo proveniente de fontes não renováveis, garantindo o abastecimento do sistema com energia de matrizes alternativas.
"A aquisição de certificados e a compra no mercado livre complementa nossa estratégia e, ao mesmo tempo, fomenta a produção de energia limpa no setor elétrico brasileiro, gerando um círculo virtuoso para toda a sociedade", afirmou, em comunicado, o vice-presidente de recursos corporativos da TIM, Bruno Gentil. "Esperamos alcançar 65% do nosso consumo total só com a produção das usinas até o fim deste ano", completou o executivo.
Atualmente, o programa de geração distribuída da TIM conta com 46 usinas de energia limpa espalhadas por 19 estados e o Distrito Federal. A partir de parcerias, a empresa deve chegar ao fim de 2022 com 77 usinas para consumo próprio e geração de 38,2 GWh mensais – ou o suficiente para abastecer cerca de 19 mil antenas.
Com essa ampliação, a TIM terá usinas em 24 estados e no Distrito Federal. A maior parte das unidades será de produção de energia solar (65), mas também haverá espaço para usinas hídricas (7), de biogás (3) e de gás natural (2).
A operadora ainda aposta em modelos de antenas diretamente alimentadas por fontes de energia renovável, como placas solares. Recentemente, a companhia também instalou a primeira antena movida por energia eólica no balneário de Pipa, no Rio Grande do Norte.