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Cisco se coloca agnóstica às tecnologias 5G e WiFi 6E

CSO e gerente geral de aplicações da Cisco, Liz Centoni

Em sua nova estratégia, a Cisco trabalha com um cardápio de opções de redes, buscando um foco em soluções e não necessariamente em tecnologia. A escolha é do cliente, que vai de acordo com o que o serviço demanda. Durante o evento Cisco Live nesta terça-feira, 30, a fornecedora norte-americana diz que tanto o 5G quanto o WiFi 6E são importantes para a empresa.

De acordo com o CEO Chuck Robbins, a opção por qual tecnologia a ser adotada precisa ser de cada cliente, mas ele afirma que há uma tendência de adoção do WiFi 6E. “Nossa transição tem acelerado significativamente, os consumidores estão tomando a decisão de migrar”, afirma.

A escolha pelo uso de espectro não licenciado ou por rede móvel, também, é algo que será decidido conforme a demanda. “Há casos de uso para o WiFi 6E, outros para 5G em rede privada, ou 5G público. Queremos ser agnósticos e entregar o melhor para os clientes.”

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A CSO e gerente geral de aplicações da Cisco, Liz Centoni, lembrou que a Internet das Coisas é outra parte da estratégia que utilizará as novas redes. O que determinará também a opção da tecnologia será, em boa parte, do custo. “Acho que é onde a escolha entra”, declara, citando como exemplo veículos de carga autônomos em indústria.

Centoni acredita que também não será necessário escolher uma das tecnologias. “Será um acesso multimodo, uma mistura. Vai ter necessidade de WiFi 6E, de 5G, de rede Mesh, de LoRA-WAN etc.”

Open RAN

A estratégia da Cisco de Open RAN é de tentar impulsionar a tecnologia junto a startups, inclusive por meio de financiamento. Segundo o SVP e gerente geral da área de infraestrutura de grande escala da Cisco, Jonathan Davidson, já houve investimento para a construção de infraestruturas com isso ao longo dos anos, mas ainda é necessário mais maturidade. “Ainda está cedo, mas o ritmo que temos visto tem sido fenomenal”, declarou ele. No mesmo evento da companhia no ano passado, ele já havia dito que considera a tecnologia como um “futuro inevitável” para o 5G.

“Claramente temos um problema, não temos um caminho de inovação pronto, não estamos tão abertos quanto deveríamos. Fomos uns dos primeiros investidores em O-RAN com startups, mas também pode [ser necessário] muito dinheiro para construir equipamentos, com necessidade de edge computing”, declara. Segundo ele, há uma estratégia de financiamento para terceirizadas montarem o serviço fim-a-fim, “pronto” para operadoras implantarem. 

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