A Oi encerrou 2011 com 69,7 milhões de unidades geradoras de receitas (UGRs). Destas, 43,3 milhões de contratos estavam no segmento mobilidade pessoal, com ênfase para a telefonia móvel; outros 17,8 milhões eram telefones fixos residenciais e banda larga fixa e televisão por assinatura (Oi TV); e 7,8 milhões de UGRs eram do segmento corporativo. O número total representa elevação de 9% sobre a quantidade de contratos em vigor da operadora ao final de 2010.
A Oi parou de detalhar no seu balanço o total de linhas fixas e linhas de banda larga. Esses produtos são agora tratados apenas como "serviços residenciais", em conjunto com banda larga e TV paga. A Oi informa que tinha no final de 2011 13 milhões de residências com seus produtos. Segundo a operadora, no quarto trimestre do ano passado, ela teve a menor queda do número de linhas fixas desde o segundo trimestre de 2010, reduzindo o ritmo mensal de perda de base de telefonia fixa em relação à apresentada nos últimos trimestres. Mas não dá os números absolutos. Ainda segundo a empresa, ao longo de 2011, ela manteve o foco em elevar as velocidades oferecidas na banda larga, finalizando o ano com a velocidade média da banda larga da Oi em 2,5 Mbps, contra 1,68 Mbps no final de 2010. Além disso, o percentual da base com velocidades igual ou superior à 5 Mbps atingiu 23,8% em dezembro (contra 12,1% em dezembro de 2010), dos quais 47% possuíam velocidade superior à 10 Mbps. Não é possível saber, pelos dados declarados no release de resultados, o número de clientes de banda larga fixa na comparação com os períodos anteriores.
Segundo a empresa, ao longo de 2011 houve a adição bruta de 25 milhões de novos clientes na área móvel da companhia. “No último trimestre do ano, a Oi iniciou o processo de simplificação das ofertas, reestruturação dos canais e reposicionamento de preços no segmento de telefonia móvel pós-pago”. Tais iniciativas levaram a operadora a alcançar, no quarto trimestre, 54% do total de adições líquidas do ano.
