Em agosto do ano passado, durante o teste inaugural do programa Praças Digitais, da Prefeitura de São Paulo, o secretário de Serviços do município, Simão Pedro, afirmou que a ideia seria expandir a cobertura do Wi-Fi para toda a capital paulista. Na época, ele declarou que iria estudar modelos, inclusive internacionais, para discutir a possibilidade em 2014. Além disso, a ideia era procurar um modelo sustentável para o projeto. Nesta quinta-feira, 30, Simão Pedro disse que o plano ainda continua, embora não tenha deixado claro se houve avanço nos estudos.
Mas será difícil haver outra licitação de lotes neste ano após a primeira etapa, que deverá ser concluída em junho. "Na LDO (Lei de Diretrizes Orçamentárias) não temos previsão", revelou.
Isso não impede de se procurar seguir em frente. "Estamos estudando como expandir, como fazer uma segunda fase. O modelo atual nós sustentamos, a administração está pagando o serviço, uma empresa presta o serviço e remuneramos", afirmou o secretário. Para ele, uma ideia de trazer um modelo sustentável é o da publicidade, que ele considera "interessante". "O que queremos é terminar esta primeira fase, instalar essas 120 praças e por o projeto em pé, funcionando", diz Simão Pedro.
Sem empréstimo de tablets
De qualquer forma, um dos planos, entretanto, não se concretizou. Em agosto, a ideia da Prefeitura era de debater com a Secretaria de Desenvolvimento Urbano a possibilidade de disponibilizar tablets à população em quiosques nos locais. O secretário diz que isso era "um sonho do (prefeito Fernando) Haddad", junto de um programa de revitalização do mobiliário urbano, como a restauração de bancos nas praças. "Eu e o Chico Macena desenvolvemos um desenho, mas aí (Antônio) Donato saiu e ficou meio pendente usar os recursos do fundo", disse. Macena assumiu a secretaria do governo neste mês de janeiro no lugar de Donato, que deixou o cargo em novembro após denúncias de esquema de fraude fiscal.
