Vivo estima que cobertura nacional custará R$ 700 milhões

A Vivo está disposta a adquirir as sobras das faixas de 850 MHz e as de 1.900 MHz que serão colocadas em leilão, conforme anunciou na última terça-feira, 28, o superintendente de serviços privados da Anatel, Jarbas Valente. A tão sonhada cobertura nacional começa a ser desenhada (e calculada) pela empresa. O presidente da operadora disse nesta quarta-feira, 29, em encontro com jornalistas, que ?dentro da alternativa de começar do zero?, a ampliação ncional da rede deve custar cerca de R$ 700 milhões aos cofres da empresa. Além disso, a operadora pretende levar as duas tecnologias (CDMA e GSM) para essas novas regiões. Com a aquisição dessas faixas, a Vivo soluciona seu problema de ausência de roaming digital no País inteiro. ?Espero que isso esteja resolvido até o primeiro trimestre de 2007?, disse Roberto Lima.
O presidente da Vivo voltou a falar do compartilhamento de rede, solução que segundo ele, ?vai adicionar eficiência ao setor?. O raciocínio de Lima é que é preciso encontrar uma solução para que o investimento em rede nas cidades pequenas se pague. E dessa forma, o setor consiga margens de rentabilidade melhores. ?Temos que arrumar uma solução para a conta fechar (referindo-se ao acumulo de prejuízo que o setor tem sofrido). E essa solução passa pelo compartilhamento da infra-estrutura?, explicou. Ele disse que fica feliz que o assunto não tenha morrido. ?Todo mundo está muito envolvido nas suas prioridades, mas o setor tem que discutir esse assunto para crescer?.

GSM

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A informação, divulgada ontem por este noticiário, de que a rede GSM já estava sendo testada foi confirmada. Porém, o presidente da Vivo não quis falar mais nada sobre o assunto. ?O projeto vai muito bem; acima das nossas expectativas. Estamos muito satisfeitos com os testes que estamos fazendo. Nossos concorrentes estão ávidos para saber dos detalhes e não sou eu que vou falar?, disse Roberto Lima.

TIM e Claro

Sobre uma possível aquisição da TIM pelo grupo América Móvil ? que controla a Claro ? Roberto Lima disse que a ação pode ter um impacto positivo para a Vivo. Isso porque ?a fusão pode diminuir a agressividade da concorrência?. ?Uma empresa maior produz mais churn, e esses clientes têm que migrar para algum lugar?, avaliou. Quanto à possibilidade de a Vivo perder a liderança de mercado, Roberto Lima esquivou-se, dizendo que quem lidera o mercado não é necessariamente aquele que tem mais clientes, mas sim aquele que ?inova, bate o tambor e dá o tom?.

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