A Rede Record tem um projeto, em fase totalmente embrionária, de fazer um canal dedicado ao jornalismo. O plano é, no entanto, ainda muito restrito a este departamento da emissora, mas contempla o uso das faixas de UHF que a Record tem nas grandes cidades de 19 Estados e que há 12 anos são ocupadas pela programação da Rede Mulher. Assim, um novo canal, além de estar disponível de forma gratuita aos domicílios, estaria obrigatoriamente incluído no line-up das operadores de TV a cabo nas regiões onde a Record tem geradoras em UHF (por força da Lei do Cabo), e ainda poderia ser negociado junto aos demais operadores de MMDS e DTH, por exemplo.
A Rede Mulher soma-se à estrutura das afiliadas da Record, que tem ao todo mil jornalistas pelo País. As especulações sobre a chegada do novo canal ocorrem às vésperas do encontro dos profissionais de jornalismo da emissora, que acontece em dezembro em São Paulo.
A concessão de UHF da Record há 12 anos é ocupada pela Rede Mulher. Da programação originalmente focada no público feminino, o canal hoje ficou descaracterizado, ao fazer uma mistura de gêneros ? há uma série de horários vendidos para programas de terceiros, além de atrações como um programa especial da Polícia Militar, programa de pesca e até jogos de futebol da Uefa (também atração da TV Rede Record). A Rede Mulher tem prédio separado da sede da Record em São Paulo, nas antigas instalações da emissora, na região do Aeroporto de Congonhas.