Engana-se quem acreditar que a Telecom Italia deixará de apoiar as incursões da Brasil Telecom, do qual detém 38% nas ofertas das bandas D e E só por causa da briga com o Opportunity. A Brasil Telecom, por sua vez, vem mesmo com força para a disputa. Segundo analistas, dois fatores forçam a BT a entrar na competição: 1) a holding precisa, estrategicamente, ter operações de telefonia móvel próprias para compensar perdas futuras de receitas nas ligações entre linhas fixas e móveis; 2) a BT tem caixa suficiente (R$ 1,277 bilhão em 30 de setembro) para captar recursos adicionais e entrar no jogo. Os acionistas brigam mas não devem se opor, porque a contrapartida seria a desvalorização da empresa.