A rapidez na oferta de espectro pelo órgão regulador e agilidade nas decisões que afetam os investimentos das empresas são as principais demandas dos operadores, não só no Brasil como na América Latina. A demora da Anatel em liberar novos editais de freqüência represa investimentos. Simone Scholze, superintendente executiva da Anatel, destacou que é prioridade da agência disponibilizar a banda H (mencionada pelo ministro Hélio Costa na abertura da Futurecom) e as faixas de 700 MHz, 450 MHz e 800 MHz de forma mais rápida. A agência está adiantada na análise da procuradoria e com estudos técnicos prontos para a fase de exame do conselho diretor. Segundo Simone, também as faixas de 2,5 GHz e 3,5 GHz estão na fase final para que o conselho diretor defina o processo de licitação. Estes devem ficar prontos este ano para lançamento em 2009. A conselheira Emília Ribeiro e foi mais categórica, afirmando que a licitação poderia acontecer em janeiro ou fevereiro.
Modelo de custos
Outro item que a superintendente aponta como adiantado na análise da agência é o de modelo de custos das operadoras, com a contratação de uma consultoria. Sobre o PGO, Simone disse que o Conselho Consultivo tem condições de terminar a análise da anuência prévia até o dia 3 de novembro e enviar para exame do Ministério das Comunicações no dia 4 de novembro.
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