Por meio de comunicado enviado à Comissão de Valores Mobiliários (CVM) no início da noite desta sexta-feira, 29, a Oi informou que contratou a Credit Suisse como formadora de mercado. A corretora de títulos e valores mobiliários executará a função nas ações ordinárias (OIBR3) e preferenciais (OIBR4) e códigos ISIN BROIBRACNOR1 e BROIBRACNPR8, respectivamente, no âmbito da BM&FBovespa. O início das atividades está previsto para o dia 1º de novembro.
De acordo com a Oi, o contrato tem como objetivo "fomentar a liquidez das ações ordinárias e preferenciais de emissão da companhia". O acordo vigorará pelo prazo de um ano, podendo ser prorrogado, e é "passível a resilição ou rescisão a qualquer tempo, mediante comunicação prévia escrita de uma parte à outra".
No comunicado, a empresa ainda destaca que conta com capital pulverizado, sem controle definido, e que não existem contratos ou acordos entre acionistas controladores e formador de mercado regulando o exercício do direito de voto ou a compra e venda de valores mobiliários de emissão da companhia.
Participação
Em outro fato relevante também nesta sexta-feira à noite, a Oi informou que a acionista Bratel transferiu aproximadamente 6,71% do capital social total da companhia para a Bratel S.À R.L, que, por sua vez, é integralmente detida pela Bratel. Com isso, foi concluída a reorganização societária com o objetivo de concentração de operações em Luxemburgo, que resultou na transferência de um total de 183,6 milhões de ações ordinárias – ou seja, a Bratel agora detém indiretamente 22,25% do capital social da Oi.
A Oi precisa sair dessa recuperação judicial logo…