Governo tentará montar satélite geoestacionário no Brasil

O ministro das Comunicações, Paulo Bernardo, disse nesta quinta, 29, que a proposta de lançamento do Satélite Geoestacionário Brasileiro (SGB) foi aprovada pela presidente da República. Dentro de 30 a 60 dias, um grupo de trabalho formado por representantes do Minicom, da Defesa e do Ministério da Ciência e Tecnologia e Inovação apresentará a viabilidade ou não de se montar o equipamento no Brasil. "Para isso nós poderíamos nos associar com empresas privadas que teriam condição de ajudar nisso", salienta o ministro. Caso contrário, o satélite será comprado pronto.

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Bernardo, entretanto, lembra que o prazo é exíguo, já que o Brasil precisa ocupar a posição até 2014 sob o risco de perdê-la caso não o faça. A montagem no Brasil é importante porque daria competência aos técnicos brasileiros para a confecção de outros satélites também previstos no plano: mais um geoestacionário, cujo lançamento está previsto para 2018, e outros menores para meteorologia e mapeamento da Amazônia que estão sob coordenação da Agência Espacial Brasileira (AEB).

Recursos da ordem de R$ 716 milhões para o SGB já foram aprovados pelo governo. O valor começa a ser aplicado em 2012, mas a grande parte será investida em 2014, no lançamento e no seguro. Bernardo afirma que 3 ou 4 transponders, que corresponderiam a aproximadamente 20% da capacidade do satélite, serão destinados à comunicação militar em banda x.

 

Evento

 

O Assunto será discutido com autoridades e empresários no Congresso Latino-Americano de Satélites, organizado pela Converge Comunicações no Rio de Janeiro dias 6 e 7 de outubro. Mais informações pelo site www.teletime.com.br/eventos ou pelo telefone 0800 7715028.

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