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Empresa italiana de software quer barrar compra do Skype pela Microsoft

A desenvolvedora italiana de software Messagenet solicitou às autoridades europeias o bloqueio da compra do Skype pela Microsoft, segundo informações do New York Times. A empresa quer que o serviço de telefonia pela internet seja removido do pacote para escritório Office, da fabricante de software, por possuir um produto similar. A Messagenet também pediu à Comissão Europeia que a Microsoft abra aos concorrentes a rede do Skype, que em junho contava com 124 milhões de usuários. A empresa italiana pediu que ela divulgue a codificação para que os serviços rivais possam fazer a conexão de chamadas entre os usuários do Skype.

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O diretor de gestão da Messagenet, Andrea Galli, disse que enviou uma solicitação escrita ao Skype, pedindo a abertura dos códigos para que seu software se conecte com a rede da companhia, logo após divulgação da intenção de compra da Microsoft. O executivo afirmou que o Skype não respondeu e, meses depois, firmou parcerias permitindo a integração do seu serviço com software outras empresas.

Na ação movida pela Messagenet, Galli afirma que as parcerias canceladas mostram a intenção da Microsoft de manter o Skype "fechado, como uma aplicação de software proprietário”. O executivo completa que a medida exclui os competidores do mercado, sugerindo um monopólio.

A Câmara de Comércio (FTC, na sigla em inglês) dos Estados Unidos aprovou a compra do Skype pela Microsoft, por US$ 8,5 bilhões, no dia 17 de junho, sob o argumento que operadoras virtuais de telefonia como o Google Talk e o Apple FaceTime formavam competidores suficientes no mercado.

Na Europa, contudo, a decisão pode ser diferente, já que não há empresas europeias neste segmento e as autoridades já tomaram decisões contrárias à Microsoft em episódios recentes relacionados ao Windows Media Player e ao Internet Explorer. De acordo com alguns membros da Comissão Europeia consultadas pelo jornal americano, não há um consenso sobre a decisão. Os membros devem divulgar um parecer em outubro.

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