Colômbia escolhe padrão DVB-T

A Colômbia adotou o padrão europeu DVB-T como seu sistema de TV digital terrestre, que deve ser implantado nos próximos 24 meses. A Comisión Nacional de Televisión (CNTV), órgão responsável pela regulação dos serviços naquele país, anunciou a adoção após dois anos e meio de testes práticos e estudos sócio-econômicos. Também foi considerada a possibilidade de transferência de tecnologia. A CNTV destaca que o padrão permitirá "mobilidade, multinacanalização, alta definição e interatividade", além dos ganhos de escala por ter sido adotado em 120 países. A CNTV destaca ainda que foram observadas as experiências brasileira, japonesa, norte-americana e européia antes da tomada de decisão. O padrão chinês DTMB também foi considerado pelos reguladores colombianos. A expectativa das autoridades colombianas é de que em dois anos o sinal digital esteja disponível a 25% da população.

América Latina

Eiji Roppongi, representante do Arib (órgão que coordena o padrão japonês ISDB-T), apresentou no Congresso SET nesta sexta, 29, um relatório de como anda o processo de escolha de um padrão de TV digital na América Latina. Segundo ele, a Argentina pode anunciar o padrão ainda este ano.

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Concluídos os testes dos padrões, o governo peruano também deve receber um relatório em setembro, mas não tem previsão da data de escolha.
Venezuela fez uma segunda bateria de testes, incluindo, desta vez, o padrão chinês, DTMB. O país estaria analisando propostas.
Já o Equador deve publicar uma definição nos primeiros meses de 2009.
Por fim, o Chile já realizou uma consulta pública e testes. Um radiodifusor do país, Luis Silva, da Chilevision, saiu em defesa da escolha dos radiodifusores chilenos: o ATSC.
Segundo ele, os radiodifusores acreditam que é o padrão que permitirá a mais rápida adoção por parte da população, por conta dos preços já amortizados pelo ganho de escala. Segundo ele, a questão da transmissão móvel não é um problema. ?Temos espaço para alocar canais digitais, canais para recepção móvel, simultaneamente aos canais analógicos?, disse. Em relação à inovação adotada no Brasil, o MPEG-4, Silva afirmou que o ATSC prepara uma norma usando a compressão, que deve estar escrita até o final deste ano. Para ele, o mais importante é que o país decida rapidamente. ?As quatro maiores emissoras já são digitais, menos a transmissão. 30% a 40% do conteúdo produzido já é em HD?, afirmou.

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